Caixa não pode ser usada como moeda de troca

Publicado por:Rogerio Novaes

Entidade reafirma defesa da missão pública da Caixa

Diante das especulações que circulam na imprensa, listando a Caixa como alvo de barganhas políticas, o Sindicato dos Bancários de Ribeirão Preto e Região, vem a público se manifestar em apoio à manutenção do nome de Rita Serrano na presidência da Caixa pelos motivos que se seguem:
1) Ela é uma empregada da Caixa com competência técnica e goza do respeito e da confiança da categoria, haja vista a votação consagradora que obteve nas eleições para o CA;
2) Ela anunciou um programa de ação perfeitamente alinhado com o projeto vitorioso nas urnas em 2022 que aponta na defesa e no fortalecimento da Caixa, enquanto Banco 100% Público;
3) Ela se comprometeu publicamente com uma gestão humanizada para a Instituição e, mesmo com a lentidão nas medidas nesse sentido, achamos que é cedo para uma avaliação de sua gestão que enfrenta grandes dificuldades haja vista o tamanho do desmonte efetuado na Caixa pelo governo anterior.
Sendo assim, chamamos todas Entidades Sindicais e Associativas de nosso Movimento a atuarem com unidade na manutenção de Rita Serrano na presidência da Caixa.
Manifesto

O Sindicato dos Bancários de Ribeirão Preto e Região, se une  às demais entidades representativas dos trabalhadores e da Caixa, reafirma sua posição histórica em defesa da Caixa Econômica Federal como um banco público e que, como tal, deve cumprir sua missão como instrumento para o desenvolvimento econômico e redução da pobreza, por meio da concessão de crédito com percentual justo para famílias e empresas dos mais variados setores, e por meio do financiamento em obras habitacionais e de infraestrutura, especialmente onde o Brasil sofre com os maiores gargalos: saneamento, energia e transporte.

É com preocupação que o BancáriosRP assiste à pressão do chamado bloco “centrão”, no Congresso, para assumir a presidência da Caixa. A instituição não pode ser usada como moeda de troca, em interesses que nada têm a ver com as necessidades da população brasileira, que precisa de um banco público cada vez mais forte, indutor da economia e presente em todas as regiões do país.

Defendemos que a presidência da Caixa continue a ser ocupada por um profissional de carreira, conhecedor de sua estrutura, e que não se repita a gestão por assédio que ocorreu durante a gestão Pedro Guimarães. Assim como também entendemos que a entrega da gestão do banco para um homem significaria um grande retrocesso, em um país onde a participação feminina em cargos de liderança ainda está longe de refletir a justa igualdade de oportunidade que defendemos.

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