Nesta terça 6, dia seguinte da goleada da seleção brasileira sobre a Coréia do Sul, o clima para milhões de brasileiros é de alegria. Porém, para os bancários do Santander essa alegria não é completa e a preocupação não é apenas com as quartas de final contra a seleção da Croácia, uma vez que o banco espanhol, na contramão do sistema financeiro, comunicou que as horas não trabalhadas durante os jogos da seleção brasileira na Copa do Mundo deverão ser compensadas. Diante desta situação, o movimento sindical bancário, ao lado dos trabalhadores do Santander, promove hoje um Dia Nacional de Luta.
O protestos realizados nas agências e nas redes, foram para reivindicar o abono das horas não trabalhadas durante os jogos da seleção brasileira, além de denunciar outros problemas no banco espanhol como, por exemplo, o avanço da terceirização e a falta de funcionários.
Em Ribeirão Preto, os dirigentes sindicais percorreram todas as agências e departamentos do banco na cidade, distribuindo panfletos e dialogando com os trabalhadores. Mesmo diante das insistentes reivindicações dos sindicatos, o Santander é o único banco com esta postura. “Os bancários estão indignados. Afinal, o abono destas horas não trabalhadas nos jogos do Brasil na Copa do Mundo não causariam nenhum impacto no imenso lucro de um banco como o Santander. Lucro este construído pelos trabalhadores que estão sendo prejudicados por esta postura intransigente da direção do banco” analisa, Ronaldo Silvino presidente do Sindicato dos Bancários de Ribeirão Preto e Região.