Nos próximos dias o banco deve apresentar um plano para consolidar os pedidos do movimento sindical
A primeira mesa sobre teletrabalho remoto institucional (TRI), entre a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e representantes do banco ocorreu nesta segunda-feira (13).
O assunto faz parte das negociações da categoria e está presente no atual Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).
Durante a reunião o banco se comprometeu a apresentar, nos próximos dias, um plano para consolidar os pedidos do movimento sindical.
Entre as pautas dos trabalhadores estão ampliação do público que pode acessar a modalidade, aumento da frequência de dois para três dias na semana, eventual comparecimento presencial fora da praça, não limitando o funcionário apenas a um endereço, ampliação da modalidade para outras áreas, entre outras.
De acordo com o movimento sindical as pautas foram acolhidas e seguem em estudos pelo banco que deve apresentar nos próximos dias avanços nas negociações.
Em novembro do ano passado, durante mesa anterior sobre teletrabalho, representantes do banco informaram que somente 9.849 funcionários estavam exercendo a modalidade do trabalho remoto. Na reunião de ontem, o banco informou que, atualmente, cerca de 14 mil funcionários estão com acordos assinados para exercer o teletrabalho.
“Foi um movimento importante, que demonstra que as negociações estão em fase de avanço, porém é preciso ampliar as possibilidades. Vamos aguardar os próximos dias para saber o que o banco tem para oferecer e seguir com os encaminhamentos, sempre no sentido de buscar a solução para os problemas do trabalhador”, explica David Zaia, presidente da Federação dos Bancários dos Estados de São Paulo Mato Grosso do Sul (Feeb SP/MS).
De acordo com as regras vigentes, bancárias e bancários podem entrar em trabalho remoto dois dias na semana, ou seja, menos de 50% dos dias úteis, o que impede o direito de receber a ajuda de custo conquistada no novo Acordo Coletivo de Trabalho. Além disso, cada departamento pode ter, ao dia, ausência de, no máximo, 30% dos seus trabalhadores em home office, considerando ausências físicas programadas, como férias e abonos.
O próximo passo indicado pelo banco será a apresentação de um plano para consolidar os pedidos do movimento sindical que, como regra, será encaminhado ao Conselho Diretor (CD) para aprovação das medidas.
Fonte: Federação dos Bancários-SP/MS