Categoria bancária injetará R$ 86,5 bilhões na economia do país entre 2024 e 2025

Publicado por:Rogerio Novaes

Valores são resultantes de conquistas da convenção coletiva obtidas em mesa de negociação; Segundo estudo do Dieese, trabalhadores sindicalizados tem mais direitos e melhores salários.

A categoria bancária injetará R$ 86,5 bilhões na economia do país a partir de setembro deste ano até agosto de 2025, montante resultado de conquistas da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) obtidas em mesa de negociações entre a categoria bancária e os bancos.

Do total deste valor, R$ 12,7 bilhões correspondem ao reajuste de 4,64% sobre os salários, vales-refeição e alimentação e PLR, obtido na campanha deste ano e com validade de renovação da CCT 2024-2026. Além da importância de sair da campanha com a garantia da manutenção da Convenção Coletiva de Trabalho para todos, preservando e ampliando direitos. Por meio do reajuste aos trabalhadores do setor, obtidas com mobilização sindical, a categoria contribui para a economia. O dinheiro no bolso dos trabalhadores é o que movimenta o comércio e a indústria, girando a economia.

Considerando apenas os salários, o reajuste representa um acréscimo de R$ 2,95 bilhões para uma massa salarial anual da categoria de R$ 66,5 bilhões.

As conquistas para a PLR injetarão por volta de R$ 9,2 bilhões até março de 2025, sendo que R$ 4,3 bilhões deste total já estão sendo distribuídos na antecipação da PLR neste mês de setembro.

Já o reajuste nos vales-alimentação e refeição representam R$ 474,5 milhões a mais no total desses direitos, que somam R$ 10,7 bilhões recebidos anualmente pela categoria.

Ainda segundo o Dieese, desta vez considerando todos os setores econômicos, as negociações coletivas do país trazem um ganho adicional médio de R$ 250 bilhões por ano para o bolso dos trabalhadores e trabalhadoras.

As negociações coletivas, organizadas via ação sindical, são mecanismos fundamentais na correlação de forças entre trabalhadores e empresas. Não apenas promovem avanços na recomposição salarial como também funcionam como mecanismos para a desconcentração de renda.

Com informações DIEESE/Contraf-CUT

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