Empregadas e empregados deliberam, até as 23h30min da terça-feira (5), se aprovam proposta do plano de saúde da Caixa
Sindicatos de bancários de todo o país realizam, nesta terça-feira (5), assembleias para a aprovação do aditivo ao Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico do plano de saúde das empregadas e empregados da Caixa Econômica Federal, o Saúde Caixa.
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Para participar da assembleia, basta clicar na imagem abaixo para acessar a plataforma de votação disponibilizada durante toda a terça-feira (5), até as 23h30min.
O Comando Nacional dos Bancários e o BancáriosRP orientam a aprovação da proposta.
“Estamos visitando agências e unidades da Caixa em Ribeirão Preto e Região para esclarecer a proposta. A percepção que temos é que com cinco ou dez minutos de conversa é possível dirimir muitas dúvidas e reforçar a importância da participação de todos na assembleia para aprovarmos a proposta”, disse Tesifon Quevedo Neto, representante da Federação dos Bancários na CEE-Caixa.
Após quase seis meses de negociações, a representação dos trabalhadores conseguiu que a Caixa Econômica Federal aceitasse uma proposta para renovação do Acordo Coletivo de Trabalho específico do Saúde Caixa, que mantém o percentual de contribuição dos titulares do plano em 3,5% sobre a remuneração básica e, para aqueles que têm dependentes, fixa um limite para o comprometimento da renda dos trabalhadores em até, no máximo, 7% por grupo familiar.
Simulador permite o cálculo do custo de cada um e ajuda na decisão sobre a proposta de acordo
“O simulador é simples e didático. Basta o colega inserir as informações de sua remuneração e o número de dependentes, que o simulador já mostra quanto ele vai pagar, tanto no caso de aprovação da proposta, quanto no caso de recusa”, informou Neto.
Para calcular o valor em outras situações, use o simulador
A Caixa fincou pé no teto para seu custeio com as despesas de saúde das empregadas e empregados, fixado em 6,5% da folha de pagamentos e proventos do INSS, incluindo despesas administrativas e tributárias. Essa medida impede a manutenção do modelo de custeio 70/30, uma vez que, para arcar com 70% dos custos do plano, a Caixa teria que ultrapassar o teto de 6,5%. Isso gerou déficits de R$ 422 milhões em 2023 e, para 2024, as projeções apontam mais um déficit de R$ 622 milhões.
Para cobrir esse saldo negativo, como o final da vigência do atual acordo e caso a proposta em debate não seja aprovada, a perspectiva é de aumento linear de 85% nos valores das mensalidades e o pagamento pelos usuários de mais 4,18 parcelas extraordinárias.
Diante dos saldos deficitários e do teto de 6,5% para o custeio da Caixa com a saúde dos empregados, a solução negociada foi manter a mensalidade do titular em 3,5% da remuneração básica (RB) e cobrar um valor extra dos dependentes, limitado a 7% da RB. Os dependentes indiretos, inclusive os filhos de 21 a 24 anos, continuam fora do limite estabelecido para o grupo familiar e pagam o valor fixo na íntegra (R$ 480,00).
Por exemplo, um caixa, que recebe R$ 6.710,00, com dois dependentes diretos, vai pagar 3,5% da RB pelo titular (R$ 234,85, valor que já paga), mais R$ 117,43 por dependente (a soma de 234,85 + 2×117,43 dá 7% da RB).
A alternativa levou em conta que os titulares respondem por 88% das receitas do plano e por apenas 59% das despesas, enquanto os dependentes utilizam 41% e contribuem com apenas 12% para as receitas totais.
Caso haja alteração no item que limita a participação do banco no custeio do Saúde Caixa, será estabelecido um novo processo negocial para redefinir os parâmetros de custeio do plano.
Tira-dúvidas
Se ainda houver dúvidas, ACESSE AQUI para ver uma série de perguntas e respostas que certamente lhe trará total esclarecimento sobre a proposta.